segunda-feira, 21 de maio de 2018

O colapso da COR

Olhos baixos esses teus
Debaixo desses olhos morava eu?
A fogo queimando neles eu vejo.
Às vezes são negros como a noite sem lua.
São frágeis como um dente de leão que se perde na corrente do vento
Cá estou eu nua dentro das próprias roupas
E vivendo como se fosse gás que evapora
Agora não resta mais nada, só essa cor cinza e fria
É assim quando o amor acaba
As cores vão perdendo o sentido.
Só resta agora seus olhos sem cor.
Vou seguindo nesse caminho onde a poeira não bate.
E onde a Aurora se esconde.
...
Uma dose de café para o poeta, por favor.
(Aquários Gryffindor)

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