Olhos
baixos esses teus
Debaixo
desses olhos morava eu?
A
fogo queimando neles eu vejo.
Às
vezes são negros como a noite sem lua.
São
frágeis como um dente de leão que se perde na corrente do vento
Cá
estou eu nua dentro das próprias roupas
E
vivendo como se fosse gás que evapora
Agora
não resta mais nada, só essa cor cinza e fria
É
assim quando o amor acaba
As
cores vão perdendo o sentido.
Só
resta agora seus olhos sem cor.
Vou
seguindo nesse caminho onde a poeira não bate.
E
onde a Aurora se esconde.
...
Uma
dose de café para o poeta, por favor.
(Aquários
Gryffindor)
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