terça-feira, 24 de junho de 2014

MENINA DOS OLHOS DA COR DE MARES

...Olhos da cor de mares.
O azul deságua em seus olhos.
A moça que possui um olhar tão bonito assim.
Faço questão de conquistar todos os dias para mim...


Mar calmo e imenso.
Tranquilo e sereno.
Me acomodo lentamente em seus beijos.
Não pensei em me aventurar num profundo mar.
Mar de sonhos, de pequenas belezas do dia a dia.
E todos os dias penso que estou muito perto ou
longe do horizonte.
Que terá tempo bom para atravessar as "pontes".
Jamais irei me desapegar.
Sua maresia já faz parte da minha vida.
E minha vida não sabe navegar sem estar nas ondas de sua calmaria.

Navegarei duas vezes mais o que for preciso.
Não deixarei temporal atrapalhar os seus risos.
Menina dos olhos da cor de mares.
Você chegou num dia aberto.
Num dia que eu não sei ao certo.
De um Junho que me trouxe bons ares.
(Gabriel Araújo)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A Lua e a Branca.

Aquela que brilha conforme a luz do dia.
Aquela que tem um sorriso besta que me conquista.
Aquela guria que chamo de lesa, que chamo de minha.
Aquela pessoa mágica que conquistou um lugar na minha vida.

Aquela lua que fica para trás perto do seu brilho.
É a mesma que ilumina nossos caminhos.
Caminhos estes que não encontram empecilhos.
Empecilhos estes que não existem perto dos nossos carinhos.

Aquela moça da pele branca, aquela mesma é a que eu escolhi para amar.
É aquela que eu procurei, e tive a certeza no primeiro olhar.
Que não existe afinidade maior, não existe mais ninguém para me completar.
Enfim esse amor se tornou um lugar perfeito para repousar.

A lua e a branca.
A guria e a magia da noite.
O céu estrelado e os olhares dela.
Quando se encontra assim não precisa de alianças.
A poeira sobe ao compasso de sua dança.
Oh dama-da-noite!
Já lhe conheço muito bem e sei todas as causas do seu sorriso, bela.
Todas as causas que lhe fazem vim para mim.
Todas as causas apontam que não haverá fim.

(Gabriel Araújo)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Uma vida de talvez

Aquelas duas pessoas que os outros diziam que nasceram uma para a outra,
faltou um algo a mais para as próprias perceberem isso.
Aquele garoto que ama em segredo aquela garota,
faltou ele sacrificar a timidez por ela.
Aquele amor virtual de duas pessoas que moram longe,
faltou o contato para que as duas se buscassem.
Aquela paixão pela professora,
faltou maturidade naquela época.
Aquele amor singelo da infância,
sobrou desencontros para não se concretizar.
Aquela pessoa que encontramos no ônibus,
ou em alguma ocasião da vida, o destino
nunca mais à encontra.
Aquele "ficar" que dura pouco,
rapidamente esquecemos das nossas vidas.
Aquele olhar que tira o sono,
o tempo teimoso insiste em nos permanecer.
Aquele amor que a gente faz dia a dia,
se colhe no final o amor por toda a vida.
E assim cada momento tem a sua vez,
e a vida nos ensina uma imensa possibilidade de talvez.
Buscamos sempre continuar como à água e sua fluidez.
Gabriel Araújo