quinta-feira, 21 de maio de 2015

Laís.
Aquelas tardes dançantes.
Aquele seu sorriso que cortava as nuvens.
aqueles nossos beijos faiscantes.

Laís.
Aquelas horas que os nossos olhos se comunicavam no silêncio.
Aquela doçura, aqueles sonhos, aquele seu cabelo.
Aqueles momentos que eu guardo como preciosas fitas VHS na minha mente. Que eu não esqueço.

Ficaríamos até a madrugada no telefone.
Eu ligaria quantas vezes fosse preciso para ouvir mais uma vez a sua voz.
Ficaríamos, de novo, os dois até “3 horas da madruga” conversando e morrendo de fome.
Laís, eu sinto tanto sua falta.
Sinto muito sua falta na minha vida.
Eu ainda frequento os mesmo lugares, escuto as mesmas músicas.
Não é pecado lembrar-se de você sempre quando passo naquele lugar onde nos conhecemos?
Sua ausência me consome, e mesmo que você não esteja mais aqui, uma doença tirou você de mim.
Ainda sinto aquele seu jeito desajeitado dando sentido aos meus dias.

Laís.
Ficaríamos olhando as nuvens, só eu e você.
Sem o que se preocupar.
Você com aquela flor que eu coloquei no seu cabelo preto.
E eu com aquele sorriso que só você sabe tirar de mim.

Laís.
Em minha pequenez nunca pensei que merecesse um amor assim.
Aquelas fotos ainda estão coladas na parede do meu quarto,
E Parece que elas também ocuparam um lugar dentro de mim.
Apenas você, Laís, você entenderia como é estar levando a vida nessa solidão.
Você me olharia com aquele seu olhar de compaixão, me abraçaria e
ficaríamos juntos abraçados com a aurora atravessando a janela.
Laís, sempre tem um lugar vago ao meu lado por onde eu ando. Sempre imagino você sorrindo nesse pequeno fragmento de vida que você deixou.
Tudo isso porque você me cativou e me amou até o fim.
(Gabriel Araújo)