sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Bia.
Meu violão ainda tem as nossas iniciais.
A vida na cidade parece muito agitada, vamos comprar uma casa no campo.
Em um barco tocar as nuvens do céu, só você e eu.
Mandar cartas em balões para contar a todos o nosso paradeiro.
Se preocupar só com o que for realmente primordial.  Um pôr-do-sol, dois sorrisos e duas caixas de cereais com chocolate.
Os problemas incomodam, vamos juntar tudo e botar no correio com um grampo.
No alto da montanha, o sol queima seu rosto que incendeia vivo teus olhos. Esqueci a câmera,  sem redes sociais hoje, esse momento será só meu.
Segure em minhas mãos, mas não as mele de brigadeiro.
Minha mulher com alma de menina, meu pensamento é só seu.
Segure nas minhas mãos, pois o que eu te dou é verdadeiro.

Bia.
Joguemos os carregadores e os celulares para o alto, aumenta o som do carro.
Pois está tocando aquela nossa preferida do James Blunt.

"...I'm sending postcards from my heart
Your love for a postmark and then
You know that you make me feel like
We've been caught like kids in the schoolyard again
And I can't keep it to myself
Can't spell it any better
L. O. V. E forever..."

Parece que o dia ao seu lado não vai acabar.
Sinta o vento bater no seu rosto, se sinta livre da obrigação de agradar aos outros.
Vamos em direção até o final da estrada.
Vamos em direção às estrelas, aonde nascem os astros.
Comprei uma daquelas estrelas, e coloquei teu nome com a legenda: “Cuide bem de tudo aquilo que ama”.
Já que estamos à certa distância da Terra, vamos para a lua jantar.
Vamos dormir contando os cometas, pois amanhã temos mais um dia para os nossos sonhos.
Se o amor é como percurso de um metrô, nós estamos no início desse jornada.
Com você eu tenho a impressão de viver um infinito por dia.
Bia, só quero te dizer mais uma coisa,
irei está ao seu lado até o resto de todos os segundos das nossas vidas.
(Gabriel Araújo)